quarta-feira, 30 de março de 2011

Como você esta? ...

         Hoje amei as aulas com minhas "Piquinuchas", Concentração, desempenho e vontade de aprender. Estava dificil ter todos estes elementos, mais enfim consegui.  Tirei os tons claros do meu cabelo, escureçi um pouco e pintei novamente e só as pontas ( desta vez juro)... de vermelho. E confesso que estou me coçando de vontade de te-los nos ombros ou um pouco mais curto. Ah e tirei os esmaltes vermelhos e escuros, acreditem!! Digamos que agora usarei claros porque enjoei também.
          Parei de tomar refrigerantes. Fiz uma promessa a mim mesma que nao tomo mais nem um copinho durante dois meses, e caso eu passe na seleção... fico sem tomar até fim do ano ;-)  . Além de tudo, ele me prejudica muito.  Hoje é o unico dia desde semana retrasada que eu falto no meu proprio "treino" de dança.  Tomei dois torsilax desde hoje cedo e minhas dores das costas não dão mole: è um movimento errado, e castigo  na certa. Além disso preciso dar um descanso a minha perna direita, estou feliz que pouco a pouco
 (pouco mesmo ¬¬ ) .. ela esta voltando a fazer os movimentos. Então não vou fazer a bobeira de forçar ela até que eu os perda novamente.
    Assim sendo, resolvi vir atualizar meu blog abandonado com um tema que queria muito falar... só que ao abrir o hotmail, orkut e face book. Me deparo com mensagens diferentes, mais todas com as mesmas habtuais perguntas: "Como você esta? Ou Como vai você? Ou Tudo bem com você? " ... ora, ora amigos: Poderia dizer que minha resposta neste caso, é tudo o que acabei de citar a cima. Estou assim, deste modo, ponto e fim.  Mais deixarei de ser tão obvia.. e vou responder a isso ( e logo todos de uma vez de forma inrreverente)... descrevendo uma outra forma de "ir ou estar"...

__ Estou com raiva.  E não pensem que estou magoada com isso porque não estou. Talvez estivesse, antes de passar a ter repusa por estes assassinos que vestem-se de humanos. Pois a mágoa é apenas uma fase inicial, abolida logo após por uma montanha de sentimentos que são estranhos á quem não lhe pertece a culpa.
Ou talvez sim.. Não fui eu quem violentou uma jovem, asfixiou e a arremessou morta de cima de um matagal, não fui eu quem  matou duas crianças por vingança, quem  estuprou e espancou uma idosa de 82 anos até a morte, e muito menos quem matou horrivelmente duas irmãs de 15/16 anos deixando-as apodreçer em um mato por 5 dias somente por.. quem sabe, hobby. E crimes como estes citados, e outros manchetes de destaques como "  Mãe mata  o proprio filho" "Menina é esfaqueada na porta de casa com 12 facadas" "Policiais Atiram covardemente em menor de 14 anos" "Policiais são acusados de matar e esconder corpo de Jovem"... foram todos cometidos em um intervalo de dois ou três dias. E  é,  policiais.. o que mais queremos? Papas,  prefeitos, e recém-nascidos corruptos e assassinos?..
  Podem até não concordarem, e as estas alturas pra falar a verdade, estou pouco me lixando. Mais também somos tão culpados quantos estes criminosos desconhecidos... È como sempre digo, pior do que cometer um crime, é ver-lo ser cometido, e permitir que continue impune.


               Bom mesmo, seria que morressemos todos por um estrondoso terremoto, ou pela raiva das enchentes gigantes, ou quem sabe por um desastre nuclear... qualquer coisa, enfim, que fosse menos desumano do que morrer pelas mãos de nossa mesma espécie.

È assim que estou, com ódio, furiosa, com nojo das possibilidades de carater á existir ainda. Estou com pena e remorso como se houvesse sofrido ou cometido um destes danos. Posso me ver nas mesmas situações e imaginar minha familia detro delas também. E pra ser bem franca á tristeza que cada novo noticiario me dá, é tão real e tão exata que me sobe logo a vontade de chorar junto com aquelas pessoas á quem assisto.  Pra Finalizar estou é me sentindo imunda, asquerosa, me sentindo com medo de nós mesmos.


E estou cansada. Cansada de tudo o que vejo , ouço sinto. Cansada é deste pais desesperado e de um mundo que o abriga pior ainda. " Um mundo PAI que não tem condições de guiar teus Países filhos. "

Por hoje é só.
Amanhã, é bem provavel que mais  alguns adolescentes ou crianças sejam mutilados na saida da escola...

sem beijo.


Maira P.

4 comentários:

  1. Maira você esta coberta de razão,é revoltante!
    Mas leia este texto,que achei nos anais da justiça aqui do Rio de Janeiro!!.
    COMO ACABOU A PENA DE MORTE NO BRASIL



    O livro Fera de Macabu relata o mais trágico erro judiciário da História do Brasil, ao contar o drama pessoal de Manoel da Motta Coqueiro, o homem inocente cuja condenação à morte acabou com a pena de morte no Brasil.

    Meados do século XIX: o norte da província do Rio de Janeiro se esmera em criar uma atmosfera digna da Corte para receber o imperador Pedro II. A aristocracia rural tem completo controle político da região em torno de Campos dos Goytacazes, estratégica por ser, ao mesmo tempo, potência agrícola e porto ilegal de escravos; nela, conquistar um pedaço de terra e fazê-lo prosperar é uma tarefa épica. Quando o imperador Pedro II visita a região, em 1847, o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro e sua mulher Úrsula das Virgens Cabral são convidados para as cerimônias em sua homenagem e o conhecem.

    Cinco anos depois um crime brutal abala Macabu e revolta as cidades vizinhas. Uma família de oito colonos é assassinada em uma das cinco propriedades de Coqueiro e Úrsula das Virgens. Todos os indícios apontam para o fazendeiro; as autoridades policiais locais, seus adversários políticos, imediatamente o acusam do crime.

    Era um momento de grandes decisões nacionais: o Brasil acabara com o tráfico de escravos, aprovara a primeira lei empresarial do país e promulgara a primeira lei de terras, extinguindo o sistema de sesmarias.

    A imprensa acompanha as investigações com estardalhaço e empresta a Coqueiro um apelido incriminador - é a Fera de Macabu. A principal testemunha contra o fazendeiro é escrava Balbina, a líder espiritual dos escravos na senzala da Fazenda Bananal, sob cujo catre foram encontradas as roupas ensangüentadas dos mortos. Em vez de acusada, Balbina é promovida a principal testemunha de acusação, a despeito de a lei proibir que escravos deponham contra seu senhor.

    Vítima de uma conspiração armada por seus adversários, Coqueiro é julgado duas vezes de forma parcial e condenado à morte. Logo a condenação é ratificada pelos tribunais superiores, e D. Pedro II nega-lhe a graça imperial. Pela primeira vez no Brasil um homem rico e com destacada posição social vai subir à forca.

    No dia 6 de março de 1855 Coqueiro é enforcado em Macaé. Na véspera do enforcamento recebe em sua cela um padre, a quem confessa sua inocência e revela o nome do verdadeiro mandante do crime de Macabu, que ele conhecia, mas prometera nunca revelar de público.

    No patíbulo, Coqueiro jura inocência e roga uma maldição sobre a cidade que o enforcava: viveria cem anos de atraso. A maldição se cumprirá com rigorosa precisão.

    Pouco tempo depois do enforcamento descobre-se que o fazendeiro tinha sido a inocente vítima de um terrível erro judiciário. Abalado, o imperador Pedro II, um humanista em formação, decide que dali em diante ninguém mais será enforcado no Brasil.

    Em Fera de Macabu, Carlos Marchi utiliza ferramentas de repórter para reconstituir todo o teatro do drama. Rastreia vestígios da vida de Coqueiro em documentos primários, obtidos nos arquivos oficiais e nas paróquias e cartórios do norte fluminense. Surpreendente é a conexão de dois encontros que o imperador Pedro II teve com o escritor e revolucionário francês Victor Hugo, em 1877, com o caso de Coqueiro e com a extinção da pena de morte no Brasil.

    Fera de Macabu, no entanto, tem mais que o vigor do texto jornalístico: no pano de fundo da história, os fatos reais realçam o clima de um grande romance, repleto de intrigas, bruxarias, sonhos e tragédias.


    Fera de Macabu, Carlos Marchi - Editora Record

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Ricardo, custei entender o que tinah haver o que me mandou com o que escrevi acima hahahaha.

    E apesar de ter entendido a questão da "pena de morte nas cadeias no Brasil" e a sua critica, ainda achei meio fora; digamos que da reta do assunto haahha.... mais compreendi o teu ponto de visão da questão e vi qual era o teu foco.
    E Realmente, O Brasileiros só acordam após de serem injustiçado ou cometerem o mesmo.

    beijO e obrigada pelo post

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  4. realmente vc acertou! mas vejo por este lado também ,a influência das reportagens e filmes catastrofes para pessoas que de alguma forma tem alguma deficiência mental,confundem a realidade(esquzofrenia)com i imaginario sendo facilmente manipulado por doutrinas e religiões que pregam o radicalismo extremo,buchas de canhão,utilizando-se e atualizando-se dos novos kamikazes!!!!!!!

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